O mercado de trabalho passou por diversas mudanças ao longo das últimas décadas. Houve um tempo não tão distante, no qual não era comum ver nem mesmo mulheres trabalhando. Hoje, a realidade mudou e muitas empresas apostam na diversidade para criar uma cultura mais inclusiva e uma visão que parte de diferentes perspectivas.
Para construir um time mais abrangente, o cuidado começa ainda no processo de recrutamento e seleção para diversidade. Além de construir um espaço diverso, é preciso trabalhar os temas e construir um ambiente que seja de fato acolhedor e representativo! Abaixo, você confere algumas estratégias para promover a equidade e a inclusão nos espaços de trabalho:
Para que uma empresa seja diversa, é preciso que haja a contratação dos mais diferentes tipos de pessoas: homens, mulheres, LGBTs, héteros, jovens, idosos, negros, brancos e PCDs fazem parte da lista. Só assim, é possível ter representatividade nas mais diferentes frentes.
Com o intuito de equiparar e nivelar as oportunidades, muitas empresas grandes têm apostado no uso de vagas afirmativas, que nada mais são do que oportunidades destinadas a um grupo específico. Existem vagas apenas para mulheres, para pessoas trans, para pessoas com deficiência, para pessoas negras e assim em diante. Essa é uma das estratégias mais usadas para gerar diversidade a curto prazo.
Não basta contratar, é preciso acolher! Na hora de receber um novo funcionário considerado de um grupo “minoritário”, é preciso ter atenção e atender as demandas específicas, caso elas existam.
A dica é coletar informações importantes antes da chegada do novo colaborador. Dessa forma, você saberá se ele precisa de um espaço acessível, por qual pronome deseja ser chamado ou se existem pontos que ele julga importante informar. Lembre-se: a informação solicitada de maneira respeitosa é sempre a maior aliada da diversidade.
Uma empresa diversa não é formada apenas por quem “traz a diversidade”. Por isso, é importante que os demais colaboradores estejam preparados para conviver de forma harmoniosa com pessoas de diferentes idades, gêneros, orientações sexuais, etnias e necessidades.
A melhor estratégia para criar um ambiente acolhedor é investir em treinamentos sobre diversidade para todos os colaboradores. Nesses espaços, é possível abordar temas importantes, hábitos que não devem existir no dia a dia e até mesmo falas que parecem inofensivas, mas são preconceituosas. Mais uma vez, o conhecimento se torna a chave para a inclusão!
Os treinamentos são muito importantes, mas costumam acontecer de forma periódica. Por isso, a dica é auxiliar na construção de comitês e coletivos de diversidade dentro da empresa. Composto por pessoas que sentem na pele o preconceito e as dificuldades do dia a dia, eles podem ser fonte de informação e consulta para fortalecer a cultura.
Organizar materiais de conscientização, validar comunicações sobre temas sensíveis e apontar pontos de melhoria para tornar a empresa mais inclusiva são algumas das atividades que podem ser realizadas pelos comitês.
Ainda hoje, muitas mulheres recebem menos para realizar as mesmas atividades que um homem alocado no mesmo cargo. Esse é um dos exemplos mais conhecidos de desigualdade, mesmo quando há aparente diversidade nas empresas. Cabe aos responsáveis pelos recursos humanos, criar estratégias para garantir que todos tenham as mesmas oportunidades.
Manter uma política transparente quanto a promoções, salários e desligamentos é um dos caminhos a se seguir nesses casos. É importante que os funcionários tenham as mesmas chances e entendam que isso acontece de fato e que as suas carreiras não são influenciadas por gênero, etnia, sexualidade ou deficiência.
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