Cerca de cem pessoas, entre estudantes do terceiro ano do ensino médio, professores e gestores da na Escola Estadual Professor Jamil Khauan participaram do evento “Mulheres no Plural”, promovida pela Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial e a Unesp/Ibilce. O objetivo foi debater o papel das mulheres na sociedade.
O encontro proporcionou reflexões sobre a pluralidade das mulheres e os espaços que ocupam na sociedade, abordando desafios, conquistas e a importância da participação política e cidadã. Entre as convidadas estiveram a reitora da Unesp, professora Maysa Furlan, primeira mulher a ocupar o cargo máximo da universidade em quase 50 anos de história; a secretária da Mulher, PcD e Igualdade Racial, Rosicler Quartieri; a juíza titular da Comarca de Urupês, Patrícia da Conceição Santos; e a médica e ex-vereadora Regina Chueire. A mediação foi feita pela professora Mônica Abrantes Galindo, vice-diretora e docente do Departamento de Educação do Ibilce.
A programação destacou a importância de ampliar as referências femininas para os jovens e de reforçar que as mulheres, em suas diversas atuações e trajetórias, são fundamentais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A Secretária da Mulher, Rosicler Quartieri, falou sobre o resultado da iniciativa do Mulheres no Plural: “A avaliação é extremamente positiva, principalmente porque é preciso e importante levar nossos serviços essas pessoas, sobretudo os jovens, para atuarmos na prevenção da violência contra a mulher, pois, muitas vezes, eles vivenciam de forma natural essa violência, a qual acaba sendo reproduzida dentro da escola ou em outras instâncias”.
A reitora da Unesp, Maysa Furlan, discorreu sobre a valorização das mulheres no ambiente acadêmico. “Essa ideia, de falarmos sobre mulheres na liderança, é essencial para que os jovens, principalmente as adolescentes, compreendam que é preciso construir uma liderança mais diversa.”
“Esse contato das estudantes com essas mulheres, as quais passaram por muitas etapas difíceis e tiveram que romperam barreiras para estar onde estão hoje, é um incentivo. Essas meninas podem assumir a posição que quiserem na sociedade, desde que se preparem para isso e que sejam confiantes”, destacou a professora Mônica.
Além dos alunos e professores da escola, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Patrícia Lopes de Souza, acompanhou o debate.
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