O caso ganhou grande repercussão na Globo, após decisão da Justiça contra uma das empresas mais tradicionais e importantes de país asiático.
Para quem não acompanhou, trata-se da Evergrande, na China. Em efeitos de comparação, a companhia tinha uma importância similar com a da Caixa Econômica Federal no Brasil, porém, focando seus serviços, principalmente, no setor imobiliário.
Antes da falência, a incorporadora chegou a ser a maior do país asiático, um dos mais populosos do planeta. O anúncio aconteceu em janeiro, na Globo. Na edição, Renata Vasconcellos deu alguns detalhes sobre o processo movido na Justiça.
Desde 2021, a Evergrande já não pagava os empréstimos que havia solicitado. As dívidas chegam a 2,4 trilhões de yuans, a moeda chinesa, o que daria, no período em questão, cerca de R$ 1,7 trilhão, sendo 2% do PIB da China na época, o que causou uma enorme preocupação para empresas subsidiárias.
“A justiça de Hong Kong decretou a falência de um dos símbolos do crescimento chinês. A Evergrande já foi a companhia imobiliária com o maior valor de mercado do planeta, com obras em 280 cidades da China”, disse a apresentadora.
Lamentavelmente, a queda causou uma forte crise no setor imobiliário e nos serviços de construção. Por se tratar de uma controladora, outras firmas menores acabaram sendo afetadas. “Economistas veem risco sobre a quebra, já que pode afetar siderúrgicas e mineradoras”, ressaltou a comunicadora.
O processo de falência reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. No entanto, ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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