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Rio Grande do Sul decreta emergência em saúde pública por aumento de casos de síndrome respiratória

RS declara emergência em saúde pública por alta de casos de SRAG. Mais de 4 mil hospitalizações e 305 óbitos registrados no estado.

29/05/2025 às 17h16
Por: Lucas
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 Rio Grande do Sul decreta emergência em saúde pública por aumento de casos de síndrome respiratória

Nesta segunda-feira (19), o governo do Rio Grande do Sul declarou situação de emergência em saúde pública devido ao expressivo aumento das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A medida, que tem validade de 120 dias a partir da data de publicação, será formalizada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (20).

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Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o decreto foi necessário diante da alta demanda nos serviços de emergência, que têm enfrentado filas de espera e elevado risco à população.

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A decisão busca reforçar a capacidade de atendimento nas redes hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), priorizando medidas emergenciais para a disponibilização de leitos clínicos e de terapia intensiva dedicados aos casos de SRAG.

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Dados alarmantes sobre hospitalizações

De acordo com informações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), até esta segunda-feira (19), o estado do Rio Grande do Sul registrou mais de 4 mil hospitalizações em decorrência da SRAG. Dentre esses casos, 305 evoluíram para óbito, refletindo a gravidade da situação.

Os dados revelam um impacto entre as crianças menores de cinco anos, com 1.374 internações e 10 mortes contabilizadas. Esse cenário acendeu um alerta para as autoridades de saúde, que agora buscam alternativas para conter o avanço das infecções respiratórias graves.

Porto Alegre também declara emergência

A capital do estado, Porto Alegre, já havia decretado situação de emergência em saúde pública na última sexta-feira (16), em resposta ao aumento das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o crescimento dos casos vem sendo observado desde o início de abril, sobrecarregando hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos em Porto Alegre está 10% acima do registrado no mesmo período do ano passado, tanto para adultos quanto para crianças. A situação preocupa as autoridades municipais, que buscam estratégias para ampliar a capacidade de atendimento.

Medidas emergenciais e prevenção

Diante do cenário alarmante, o governo do RS estabeleceu um plano emergencial para ampliar a capacidade de leitos hospitalares e otimizar o atendimento nas unidades de saúde. Além disso, orienta a população a intensificar medidas de prevenção, como:

  • Higienização frequente das mãos;

  • Uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração;

  • Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;

  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;

  • Manutenção de ambientes ventilados.

A SES informou que seguirá monitorando os dados epidemiológicos em tempo real, a fim de ajustar as estratégias de enfrentamento. Em nota, o governo destacou que a colaboração da população é fundamental para evitar o colapso no sistema de saúde.

Conforme noticiado por portal de notícias digital, o Rio Grande do Sul enfrenta um dos piores cenários de síndrome respiratória dos últimos anos, com um avanço acelerado das infecções e impacto nos serviços hospitalares. A expectativa é que, com as novas medidas, seja possível controlar a disseminação da doença e garantir atendimento adequado aos pacientes.

Crescimento de casos em nível de alerta

Um relatório divulgado pelo Boletim InfoGripe, da Fiocruz, aponta que Porto Alegre está em um nível de alerta, com 95% de probabilidade de aumento dos casos de SRAG nas próximas semanas. Os dados demonstram que as crianças entre 0 e 4 anos são as mais afetadas, representando 42,3% dos casos. Em seguida, os idosos com 60 anos ou mais constituem 36% das internações.

O aumento expressivo nas internações levou as autoridades a reforçar as medidas de prevenção e a capacidade hospitalar para enfrentar o cenário de risco. Segundo especialistas, o avanço da síndrome respiratória se intensifica durante os períodos de mudança climática, o que contribui para a disseminação de vírus respiratórios.

Sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Porto Alegre, os principais sintomas que caracterizam a SRAG incluem:

  • Febre persistente;

  • Calafrios;

  • Dor de garganta;

  • Dor de cabeça;

  • Tosse intensa;

  • Coriza;

  • Perda do olfato ou paladar;

  • Dispneia (falta de ar) ou desconforto respiratório;

  • Pressão ou dor persistente no tórax;

  • Saturação de oxigênio menor ou igual a 94% em ar ambiente;

  • Coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

As autoridades de saúde reforçam a importância da busca por atendimento médico em caso de sintomas graves, especialmente em populações mais vulneráveis, como crianças pequenas e idosos.

Porto Alegre, RS Atualizado às 01h06 - Fonte: ClimaTempo
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