Mortes no trânsito aumentam quase 30% nos primeiros quatro meses de 2025 em Farroupilha

Os primeiros meses de 2025 têm sido violentos no trânsito em Farroupilha. O município já contabiliza nove mortes por conta de acidentes, seja nas rodovias e também em vias do interior.

No final de abril do ano passado, Farroupilha registrou sete óbitos no trânsito (de 2024 para 2025 o aumento foi de 28,57%). Já nos primeiros seis meses de 2023 o número foi de oito mortes. Ou seja, percebe-se um aumento de vítimas fatais em um menor espaço de tempo.

O comandante do Grupo Rodoviário de Farroupilha, Tenente Marcelo Stassak afirma que o número preocupa.

“Com certeza preocupa, embora comparando com o mesmo período de 2024 eles estão quase estabilizados, praticamente iguais. Então não estamos reduzindo como desejávamos, mas também não estão extrapolando o que já vinha acontecendo”, frisou.

Segundo ele, o principal fator para os números elevados é o próprio condutor. Isso reforça a necessidade de chamar atenção dos usuários das vias e rodovias sobre os perigos da direção.

“Tenho certeza que o fator principal dessa questão é o condutor. De forma geral, é alertar de tudo que está acontecendo e chamar atenção das pessoas. No caso do motociclista a única proteção é o próprio corpo dele, ou seja, qualquer advento que vier acontecer é o corpo dele que vai sofrer as consequências”, salienta Stassak.

Até o momento, a ERS-122 registra três mortes, mesmo número de vítimas no interior. A RSC-453 contabiliza mais duas mortes. Além disso, uma vida foi perdida durante uma competição de arrancada em um condomínio.

“Todos nós precisamos nos cuidar de alguma forma, com a utilização da direção defensiva prévia. Precisamos conduzir nos cuidando e também cuidando das atitudes dos outros, mas principalmente o próprio condutor que está com a direção na mão”.

A intensificação da fiscalização e a conscientização dos motoristas foram duas formas apresentadas pelo comandante do Grupo Rodoviário de Farroupilha. Essas medidas são importantes para que o número de mortes não siga crescendo.