O jornalista Leandro Vesoloski, de 43 anos, levou um susto quando abriu, em casa, a urna com as cinzas da mãe e encontrou uma etiqueta com o nome de um homem no pacote que armazenava os restos mortais, em Erechim, no Norte do Rio Grande do Sul. Em contato com a funerária, descobriu que o crematório entregou por engano as cinzas de outra pessoa.
Procurado, o Crematório Anjos de Luz, responsável pelo serviço, admitiu que “houve falha humana” no momento da entrega das cinzas e que “as cinzas do ente querido em questão estão no crematório, devidamente identificadas, conforme protocolo, bem como seguem à disposição da família para retirada”.
Mas a família tem dúvidas. As cinzas recebidas por engano foram devolvidas, mas Leandro e os familiares se recusaram a receber a urna com as cinzas que está no crematório. Ele exige que os restos mortais passem por uma análise, a fim de comprovar a identidade da mulher.
“O Crematório Anjos da Luz informa que todos os procedimentos de cremação seguem rígidos protocolos de identificação, com registro sistematizado e rastreável em cada etapa. Nossa prioridade é prestar serviços com dignidade, respeito e cuidado.
No caso em tela, medidas imediatas foram tomadas, dentre as quais:
Apoio e suporte à família;
Revisão de processos na entrega das cinzas;
Treinamento adicional para a equipe.
Salienta-se que as cinzas do ente querido em questão estão no crematório, devidamente identificadas, conforme protocolo, bem como seguem à disposição da família para retirada.
De igual modo, seguimos à disposição para responder quaisquer esclarecimentos ou preocupações que nossos clientes possam ter”.
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