Na busca da garantia da paz e da ordem da população, a Delegacia de Polícia de Agudo tem atuado fortemente na repressão aos mais diversos crimes, principalmente no combate ao tráfico de entorpecentes e para evitar que facções criminosas da grande Porto Alegre atuem no município. Prova disso é o grande número de prisões e apreensões de drogas nas últimas semanas.
Em entrevista à Rádio Integração, o delegado Laurence de Moraes Teixeira (foto), titular da Delegacia de Polícia de Agudo, enfatizou a preocupação por parte da polícia em não deixar com que criminosos da Capital fixem moradias no município: “Esta é uma realidade que temos verificado essa incursão de facções criminosas da grande Porto Alegre, criando raízes em cidades menores do interior do Estado. Na Quarta Colônia não está sendo diferente, pois acabamos identificando indivíduos participando desta facção específica e, imediatamente, adotamos ações para combater e reprimir as ações deste grupo prendendo os indivíduos”, pontuou o delegado.
Entre as ações realizadas no município está a Operação Forasteiro, quando em 60 dias de atividades e que conta com apoio de policiais civis da região, prendeu 19 pessoas, com 18 indiciamentos e um inquérito específico sobre as organizações criminosas com cerca de 700 páginas até o momento.
Na mais recente ação da Polícia Civil no combate ao tráfico ocorrido na noite desta terça-feira, dia 29, foram apreendidas 856 pedras de crack embaladas para a venda, 213 pinos de cocaína e um tijolo de maconha. “A Polícia Civil tem o foco específico, marcante, no combate ao tráfico de drogas pela gravidade deste tipo de delito que ele é praticado da forma associativa, muitas vezes com o uso de adolescentes, prática de delitos graves, execuções, homicídios e também está ligada a furtos e arrombamentos”, detalha Laurence.
DESCAPITALIZAÇÃO
Juntamente do tráfico de entorpecentes, o grande montante de dinheiro que circula nas mãos das facções e do comércio das drogas é que, na maioria dos casos, atrai as pessoas para entrarem no mundo do crime.
Nesse sentido, valores em dinheiro são apreendidos durante as ações policiais, bem como veículos como forma de fazer a descapitalização da organização criminosa. Além disso, há o registro da participação de mulheres no tráfico, seja por ligação amorosa com traficantes, familiar ou pelo possível dinheiro ilícito obtido.
“É um crime que movimenta valores vultosos, todos relacionados à venda de drogas. O destino final é a prisão, processo criminal e condenação”, ressalta o delegado.
COMUNIDADE
Uma das parceiras da Polícia Civil é a comunidade. Seja por relatos, depoimentos ou denúncias anônimas, a população agudense sempre foi parceira nas investigações.
“A comunidade tem sido uma grande parceira do nosso trabalho, principalmente na confiança no desempenho das nossas missões, na confiança de prestar uma informação e sabedora que vai ser averiguado aquele fato”, enaltece Laurence, acrescentando também a parceria com as demais Delegacias da região, Brigada Militar, Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), Poder Judiciário, Ministério Público, Secretaria Municipal de Assistência Social, Conselho Tutelar e outros órgãos.
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