O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público prendeu, nesta quarta-feira, mais dois acusados de tentar matar o promotor Jair João Franz, em Teutônia, no Vale do Taquari. Os investigados – os únicos que ainda seguiam foragidos – foram localizados nas cidades de Teutônia e Estrela.
O coordenador do Gaeco, André Dal Molin, explica que o investigado preso em Estrela forneceu celular e moto para o executor do crime. Já o detido em Teutônia deu guarida ao atirador após os disparos, em 17 de agosto.
Ambos e os outros quatro investigados – sendo três presos pelo Gaeco em 24 de agosto e um quarto no dia 29 do mesmo mês – foram denunciados pelo MP em 28 de setembro. A Justiça transformou os seis em réus no dia seguinte.
Além da dupla localizada nesta quarta, foram arrolados na denúncia o executor do atentado, um chefe de facção que comandou o ataque de dentro da prisão, a advogada do apenado e um quarto envolvido que auxiliou no monitoramento da vítima.
A denúncia cita como qualificadoras, o que pode aumentar a pena em caso de condenação, motivo torpe (a vingança pelo trabalho realizado pelo promotor, que já havia processado parte dos denunciados); emboscada; recurso que dificultou a defesa da vítima (em razão da surpresa); e o emprego de uma pistola 9mm, de uso restrito.
Em caso de condenação, as penas individuais podem variar entre 12 e 30 anos de prisão. O MP lembra, na denúncia, que o atirador ficou à espreita do promotor baleado, em um matagal existente em frente à casa dele. Dos 15 disparos efetuados, só um acertou a vítima, que recebeu alta no dia seguinte.
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