Quando se trata de decidir sobre os bens após a morte, existem dois tipos principais de testamentos: o testamento particular e o testamento público. Para entender melhor as diferenças entre esses dois documentos, é importante conhecer melhor o que são, quando é necessário usá-los e como eles funcionam. Neste artigo, vamos lhe dar informações detalhadas sobre as características dos dois tipos de testamentos, para que você possa tomar uma decisão correta e acertada, evitando assim, problemas futuros entre os seus entes queridos.
O testamento particular é o mais comum dos dois tipos de testamentos. É um documento válido legalmente, elaborado pelo testador e reconhecido em cartório pelo notário, que é o responsável por garantir que o documento seja válido e que os desejos do testador sejam honrados.
Também conhecido como “testamento ológrafo”, esse documento é escrito à mão, sendo reconhecido legalmente se for assinado de acordo com as leis de testemunho. Para que seja considerado válido, o testamento particular deve ser assinado pelo testador e por duas testemunhas que tenham assistido à assinatura do testamento.
O testamento público é um tipo de testamento reconhecido e validado por um juiz, geralmente realizado diante da presença de um notário que atesta a autenticidade do documento. Diferentemente do testamento particular, o testamento público é uma forma de assegurar que todas as disposições de construção das teses sejam rigorosamente seguidas e que todos os interessados sejam cientes das decisões contidas no documento.
O testamento público é mais seguro do que o testamento particular, pois é validado por um juiz e, portanto, não há brechas para o seu desrespeito. Além disso, torna mais fácil a execução da vontade do testador mesmo em casos complicados, pois todas as disposições e decisões são testemunhadas pelo notário.
Dependendo do tamanho da herança, bem como do número de pessoas envolvidas, pode ser mais aconselhável optar por um testamento público. No entanto, os testamentos particulares também podem ser válidos e aceitos legalmente. Para saber qual será o melhor para a sua situação, é importante consultar um advogado de direito de família qualificado que possa lhe ajudar a tomar a melhor e mais segura decisão.
Vale destacar que o seguro de vida não entra no testamento. Este valor pode ser pago a qualquer pessoa, desde que nomeado pelo segurado ainda em vida. Veja quanto custa um seguro de vida em média e considere contratar um, se você deseja um suporte imediato aos seus entes queridos após a sua morte.
Agora que você já conhece as principais diferenças entre o testamento particular e o testamento público, fica mais fácil entender o que é melhor para a sua situação. No entanto, é importante lembrar que tudo depende das suas necessidades específicas e da sua herança. Se você possui muitos bens e deseja partilhar de maneira distinta entre seus entes queridos, é importante fazer um testamento ainda em vida expressando a sua vontade. Além disso, é importante consultar um advogado especializado para assegurar que todas as diretrizes estabelecidas previamente sejam seguidas.
Sabemos que falar da morte é um assunto muito delicado e geralmente, negligenciado pelas famílias, mas para o bem de todos, é necessário deixar a sua vontade expressada por escrito e ainda reconhecida em cartório, para que, quando necessário, seus entes queridos possam requerer seus direitos de maneira rápida e harmoniosa, sem grandes surpresas ou disputas desnecessárias.
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